quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Falta de engenheiros ameaça crescimento e formação de tecnólogo é defendida

“Está faltando engenheiros no mercado de trabalho e faltará mais ainda”. O alerta é de Marcos Túlio de Melo, presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), que reúne profissionais dessas áreas além de geólogos e meteorologistas. Para ele, “o apagão de mão de obra poderá trazer graves consequências para a economia brasileira”.

Em seu cálculo, o déficit é de 20 mil engenheiros por ano, número que poderá aumentar com a demanda dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida; além da exploração de petróleo na camada pré-sal; das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014.

Segundo Melo, a queixa recorrente da Federação Internacional de Futebol (Fifa) é de que os projetos para a Copa de 2014 estão atrasados. Em sua opinião, faltam engenheiros para empreender projetos básicos e executivos. Ele ressaltou que alguns estádios-sede para a Copa foram projetados no exterior.

A importação de projetos e a contratação de mão de obra de fora preocupam não só os engenheiros, mas também o governo. “Isso pode ser viável desde que haja reciprocidade e tenha oportunidades de negócios para empresas brasileiras no exterior”, disse ontem (22) o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, durante encontro organizado pelo Confea em Brasília.

Mercadante defende que a falta de engenheiros seja suprida por tecnólogos com formação mais curta do que o bacharelado em engenharia. A ideia não é apoiada pelos engenheiros e causou “burburinho”, nas palavras do ministro, entre os profissionais, ao ser defendida no encontro.

“O Brasil vai ter que acelerar a formação desse profissional que está fazendo falta no mercado”, insistiu Mercadante que contabiliza a formação de 10 mil tecnólogos e 30 mil engenheiros anualmente no país.

Mas, para o presidente do Confea, a entrada de tecnólogos no mercado de trabalho em substituição a engenheiros, por falta de mão de obra, não é o ideal. Melo apresentou outra opção: aproveitar engenheiros formados que não atuam na área e oferecer mestrado profissionalizante para a atualização profissional. Em sua conta, um terço dos cerca de 475 mil engenheiros formados no Brasil não trabalha na área.

Além disso, Melo quer que haja políticas públicas para diminuir a evasão dos cursos de engenharia e mais controle do Ministério da Educação sobre a qualidade dos cursos.

Mercadante disse que o governo trabalha na elaboração de um programa nacional para engenharia. Segundo ele, o Brasil forma um engenheiro a cada 50 pessoas que concluem o curso superior. Na Coreia do Sul, esse número é de um engenheiro para quatro graduados; e, no México, a relação é de um engenheiro para 20 graduados.

Em números absolutos, o Brasil também perde para outros países emergentes. Na Coreia, 90 mil engenheiros são formados por ano; na Índia, 220 mil; e, na China, 650 mil (incluindo-se, neste caso, 250 mil que têm formação assemelhada ao dos tecnólogos).

Fonte: Agência Brasil
www.correioweb.com.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Audiência Pública | Copa de 2014

Participe da audiência pública sobre a Copa de 2014. 
Dia 29 de março (terça-feira), na sede do Crea-DF, de 8h30 às 19h.

Confira programação. Clique Aqui


Confirme sua presença, via e-mail comunicacao@creadf.org.br



Informações:


Jubileu de Ouro Crea-DF



Jubileu de Ouro
Em junho de 2011, convidamos você para comemorarmos, juntos, os 50 anos do Crea do Distrito Federal


Logo 50 anos_site.jpgCom a criação do território do Distrito Federal, engenheiros, arquitetos, agrônomos e técnicos de todos os cantos do Brasil aqui aportaram e deram início à grande epopéia da construção da nova capital.

Aos 30 de junho de 1961, era criado o Crea do Distrito Federal,sob a designação de Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - 12ª Região, cuja jurisdição abrangia o Distrito Federal e o estado de Goiás.

Naquele junho de 1961, a cerimônia solene de fundação e de posse do presidente e conselheiros do Crea da 12ª Região foi dirigida pelo presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) à época, engenheiro civil José Hermógenes Tolentino de Carvalho, e aconteceu no auditório da Escola Parque, em Brasília. O primeiro presidente do Crea da 12ª Região foi o engenheiro civil Inácio de Lima Ferreira.

Em 1968, o Crea-GO foi desmembrado do Crea-DF. A Resolução nº 170 instituiu, em definitivo, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Goiás e, por consequência, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Distrito Federal.

Inicialmente instalado na Asa Norte, o Crea-DF funcionou durante vários anos em prédio próprio, situado no Setor Comercial Local da SQS 302. Só em 1981 passou a funcionar na atual sede, localizada na Asa Sul, no SGAS Quadra 901 Conjunto D, em Brasília.

Hoje, após duas gerações, conforma-se no âmbito do Crea-DF um contingente de 40 mil profissionais, que atuam e protagonizam o desenvolvimento dessa destacada região do país, onde a força propulsora da Engenharia e da Arquitetura sublinha a atuação da Agronomia no pujante cinturão verde que se insere a capital do país.

Com muita satisfação, convidamos você e todos os profissionais do Brasil, bem como os profissionais pioneiros que migraram para construir a capital federal, para comemorarmos, juntos, no mês de junho de 2011, os 50 anos do Crea do Distrito Federal.

Logomarca comemorativa

A logomarca comemorativa do jubileu de ouro do Crea-DF, criada pelo arquiteto Moraes de Castro, traduz a modernidade da capital federal. Num contexto de representação da esperança de toda a nação, utilizando o azul do Sistema em fundo dourado, e buscando inspiração nas curvas poéticas das colunas do Palácio da Alvorada, a logo dos 50 anos do Conselho apresenta, de forma singela e impactante, o espírito do desbravador e a confiança no futuro.

Crea-DF 50 anos: Afirmação profissional a serviço da sociedade.

Fonte: Boletim online do Crea-DF
Edição nº 017 | Ano 2011
Assessoria de Comunicação do Crea-DF

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Água de esgoto tratada pode ser usada para irrigação de canteiros

Pesquisa da UnB revela que água de estações de tratamento de esgoto pode ser usada para irrigar áreas verdes da cidade
Francisco Brasileiro - Da Secretaria de Comunicação da UnB

Atualmente, o governo do Distrito Federal gasta 700 mil litros de água por dia para irrigação de canteiros. Água que poderia, mediante tratamento, ser usada para o consumo humano. Pesquisadores da Universidade de Brasília provaram que a água proveniente das estações de tratamento de esgoto pode ser usada para irrigar esses canteiros, sem prejuízo para o meio ambiente.
O estudo partiu de três amostras de água de esgoto em diferentes graus de tratamento e verificou o efeito delas na multiplicação de microorganismos do solo. “Utilizamos quatro amostras, uma para cada etapa do tratamento de esgoto aplicado em Brasília e outra com água potável”, explica o professor Alexandre Prado, do Instituto de Química. As amostras foram cedidas pela Estação de Tratamento de Esgoto Norte, da Caesb.

Os pesquisadores usaram as três amostras para regar vasos com flores da espécie Dahlia pinnata, muito usada na decoração dos canteiros. As plantas foram cultivadas em solo do tipo latosolo vermelho-amarelo, típico do cerrado de Brasília. Para medir o nível de microorganismos do solo, os pesquisadores usaram um microcalorímetro, aparelho que mede a quantidade de calor produzida pelos micróbios, e técnicas de contagem por microscópio. O especialista explica que o teste é importante, pois um aumento excessivo de microorganismos poderia alterar a fertilidade do solo e até causar desertificação.
Os resultados apontaram que duas das amostras testadas não acarretam danos ao solo e poderiam ser usadas para a irrigação sem prejuízo para o meio ambiente. “Nos dois casos, correspondente às duas últimas fases do tratamento, não houve alteração no nível de microorganismos no solo”, afirma Alexandre.
Os resultados da pesquisa, colhidos ao longo de um ano, motivaram a redação de um artigo científico. O texto foi aprovado para publicação na revista internacional Journal of Thermal Analysis and Calorimetry. Assinam o artigo os professores Alexandre Prado e Jurandir Souza, do Instituto de Química, Marco Antônio Souza, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, e Cláudio Airoldi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A pesquisa faz parte de um projeto maior, que aborda outros aspectos do uso da água de esgoto tratada. “Abordamos também a influência nas águas subterrâneas, no solo e na saúde das pessoas”, explica o professor Marco Antônio Souza, coordenador do projeto. Segundo ele, as pesquisas realizadas na área apontam ainda os benefícios do reuso da água para a fertilidade do solo. “A água de esgoto tratada funciona como adubo, por causa da elevada quantidade de nutrientes”, explica.
Segundo informações do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, não existe nenhum projeto para o reaproveitamento da água de esgoto tratada na irrigação de canteiros. A companhia retira a água de córrego que passa por viveiro do DPJ. O transporte é feito por um caminhão pipa.

EXPERIÊNCIAS – O uso de água de esgoto para irrigação já é adotado com sucesso em alguns países do mundo. “Países com escassez de água, como Grécia e Israel, não usam água potável para qualquer coisa’, afirma Alexandre. “Eles precisam manter uma quantidade essencial de água potável e por isso adotam alternativas para reuso da água”.

O especialista conta que, apesar da seca em Brasília não alcançar graus alarmantes, evitar o desperdício de água é importante para que a cidade esteja preparada para cenários futuros. “Com o aquecimento global e a diminuição de fontes de água de qualidade no mundo, esse estudo vem como uma opção para manter as águas de qualidade no DF”, conta Alexandre. “O objetivo do trabalho é justamente comprovar que é possível irrigar os canteiros sem usar água de qualidade. Assim mantemos os estoques pensando tanto no hoje e quanto no futuro do planeta”.

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada.
Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia Civil | Informe-se e MATRICULE-SE



Curso de a Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia Civil

 A Coordenação de Pós-Graduação do Departamento de Engenharia Civil das Faculdades Planalto (Iesplan) em Brasília-DF, dirigida pelo Professor Doutor Li Chong Lee Bacelar de Castro, está com inscrições abertas para o Curso de a Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia Civil. Veja as opções:

Elaboração de Projetos de Estruturas de Concreto Armado: Abrange a preparação de profissionais para enfrentar a diversidades de problemas tecnológicos na Construção Civil associados à análise e elaboração de projetos em estruturas de concreto armado  (CONFIRMADO PARA 25/02/2011)
A proposta de disciplinas é no sistema de horas, num total de 360 horas.

Obrigatórias Básicas: Elaboração e Defesa de Monografia. Seminário. Metodologia Científica, Ética e Responsabilidade Social.
Obrigatórias Acadêmicas/Profissionalizantes: Concepção estrutural de edifícios, Análise estrutural e modelagem computacional, Elementos estruturais complementares, Técnicas de armar as estruturas de concreto, Projeto e dimensionamento de estruturas de concreto armado, Projeto e dimensionamento de estruturas de concreto protendido, Patologia das construções – envelhecimento dos materiais e construções, durabilidade, proteção e recuperação de estruturas.
Optativa: Didática do Ensino Superior.
Material de apoio pedagógico: Além do conteúdo didático fornecido em cada disciplina, os alunos matriculados tem a sua disposição nos laboratórios os softwares em forma acadêmica da TQS, Autodesk (AUTOCad, Robot, Revit), Bentley (Microstation, RAM, PROStructures)

Também há outras opções habilitações em estruturas e construção civil:

Elaboração de Projetos de Estruturas Metálicas
Gestão e Tecnologia na Construção Civil
Gestão de Empreendimentos na Construção Civil
Gestão e Avaliações das Construções
Gestão e sustentabilidade urbana na produção da edificação habitacional



Melhores informações no Departamento de Engenharia Civil da faculdade Iesplan pelos telefones: (61) 3442-6031 / 3442-6016, pelo correio eletrônico lichong.castro@iesplan.br ou pelo portal www.iesplan.br/site/pos-graduacao fazendo sua pré-inscrição para entrarmos em contato.


Formulário de Pré-Inscrição - Clique Aqui

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Confea promoverá seminário pró-renascimento do Haiti


O Confea aprovou, no dia 28 de janeiro, a realização do I Seminário Internacional Pró-Renascimento Solidário do Haiti, de 28 de março a 1º de abril, em Foz do Iguaçu (PR).
 
O seminário integra o conjunto de ações previstas no Projeto de Cooperação Técnica para a criação de uma entidade profissional reguladora naquele país elaborado pelo Grupo de Trabalho Haiti do Confea. Este, instituído no ano passado com o objetivo de discutir e organizar a participação do Conselho Federal nas ações de reconstrução do país.
 
O evento deverá contar com a participação de profissionais haitianos das áreas da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, representantes do Confea e da União Panamericana de Associações de Engenheiros (Upadi). Além disso, profissionais interessados poderão se inscrever par participar do evento.
 
 
 Fonte: Assessoria de Comunicação do Confea

Aprenda a Investir na Bolsa | Mundial Investimentos



Na Plenária do Crea JOVEM-DF realizada no último dia 03 tivemos a participação da representante Fernanda Ramos, da Mundial Investimentos

A Mundial Investimentos localiza-se: 
SHS Qd 06 | Conj A - Bloco C - Sala 1019 Ed. Brasil 21 - Asa Sul - Brasilia - DF CEP: 70316109
 Fone: 4063-6601

Maiores Informações: 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Instituições de ensino só podem conferir títulos se estiverem regularizadas nos Creas

Receber um diploma de nível superior após anos de dedicação. É isso que almejam todos os universitários quando ingressam em um curso de graduação. Mas, em alguns casos, não é isso que acontece. A falta de regularização dos cursos no Ministério da Educação (MEC) e nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Creas) impossibilita a entrega dos certificados de conclusão dos cursos. Isso deve ser feito logo no início das aulas, para que não haja risco de os estudantes terminarem seus estudos sem a posse de seus certificados.
Jesse Rodrigues, chefe de gabinete do Crea-MT, lembra que o alerta vale para os cursos técnicos, de graduação e pós-graduação, em instituições públicas e particulares. "O estudante, antes de efetuar sua matrícula, deve verificar a regularidade do curso no MEC e no Crea, inclusive no que diz respeito ao quadro docente". Ele explica que de nada adianta a instituição estar em conformidade apenas com as exigências do MEC. "A instituição qualifica, mas é o Crea quem habilita para o exercício profissional, daí a importância da regularização junto ao Conselho".
O Confea possui uma tabela de títulos. Atualmente, há 320 profissões regulamentadas no Brasil, nas áreas da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia.

"As instituições de ensino devem dar entrada no cadastro dos cursos novos desde a sua abertura. Não precisam aguardar a primeira turma de formandos para se cadastrarem no Conselho", informa Rodrigues.
  
Fonte: Assessoria de Comunicação do Confea
Paula Peres, da Assessoria de Comunicação do Crea-MT

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