segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

31 de janeiro: Dia do Engenheiro Ambiental

O Crea JOVEM-DF parabeniza todos os Engenheiros e Engenheiras Ambientais pelo seu dia

31 de janeiro: Dia do Engenheiro (a) Ambiental

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ONU define 2011 como Ano Internacional das Florestas


A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas. A ideia é promover, durante os 12 meses do ano, ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de florestas do planeta, mostrando a importância do manejo sustentável das matas, da conservação e do desenvolvimento das florestas em todo o mundo para evitar prejuízos futuros, como o agravamento das mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. A inauguração oficial do Ano Internacional das Florestas será realizada nos dias 2 e 3 de fevereiro de 2011, em Nova York.
 
Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), as florestas representam 31% da cobertura terrestre do planeta e servem de abrigo para 300 milhões de pessoas de todo o mundo. Elas garantem, de forma direta, a sobrevivência de 1,6 bilhão de seres humanos e de 80% da biodiversidade terrestre. Em pé, as florestas são capazes de movimentar cerca de 327 bilhões de dólares todos os anos, contudo atividades que se baseiam na derrubada das matas acontecem em todo o mundo.
 
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) propôs uma série de ações para que o Ano Internacional das Florestas atinja seu objetivo. Entre elas, a criação do logotipo, com o tema “Florestas para o povo”. A imagem, aprovada pelo conselho de publicações das Nações Unidas, visa a exaltar o papel das pessoas na gestão, conservação e exploração sustentável das florestas. Entre outras ações, serão realizados concursos artísticos, cinematográficos e de fotografia online, para homenagear aqueles que expressem por meio das artes conteúdos relacionados à campanha. Também haverá produção de curta-metragem e anúncios que serão distribuídos em todo o mundo, em diversos idiomas, a serem transmitidos pela televisão e por outras mídias.
 
O Brasil tem um papel importante nesse contexto, já que possui, em seu território, grande parte das florestas do mundo, incluindo diversos biomas: amazônia, cerrado, caatinga, mata atlântica, pantanal e pampa. A Amazônia se estende por nove estados brasileiros: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, e representa quase metade do território nacional (49,29%, dos 8.514.877 Km2, segundo dados do mapa de biomas do Brasil, produzido em 2004, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Isso corresponde a 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de Km2 da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. Maior floresta úmida e com maior biodiversidade, a Amazônia estende-se por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
 
Encontro de Lideranças
 
Para contribuir não apenas com os debates acerca do novo código florestal, mas também com ações planejadas para colaborar com o Ano Internacional das Florestas, o Sistema Confea/Crea pautou o tema “O Cenário Agro-Florestal Nacional e Internacional” no Encontro de Lideranças de 2011, evento que reunirá lideranças da área tecnológica de todo o país, de 21 a 26 de fevereiro, em Brasília. Para falar sobre o tema, foram convidados o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto de lei que propõe mudanças no Código Florestal brasileiro, um representante do Ministério da Agricultura e um representante do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário.
 
 
Fonte: Mariana Silva
Assessoria de Comunicação do Confea

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

S.O.S Região Serrana do Rio de Janeiro




Saiba como ajudar 
A Cruz Vermelha Brasileira está à frente da campanha para doações aos desabrigados das regiões serranas do Rio de Janeiro. No Distrito Federal, até o dia 16 de janeiro, já tinham sido arrecadados 3,490 kg de alimentos, 4.500 litros de água, 796 litros de leite/achocolatado/suco e 950 kg de material de higiene/limpeza. Você também contribuir, veja como:

Itens prioritários para doação
· Água
· Alimentos não-perecíveis
· Itens de higiene pessoal
· Material de limpeza

Pontos de coleta - Brasília/DF
· Crea-DF (SGAS Qd. 901 Conj. D - Asa Sul)
· Quartel do Corpo de Bombeiros da Asa Sul
· Quartel do Corpo de Bombeiros da Asa Norte
· Quartel do Corpo de Bombeiros de Taguatinga
· Quartel do Corpo de Bombeiros localizado ao lado do Palácio do Planalto
· Sorveteria Palazzo (706/707 Norte), próximo ao UniCEUB
· Sede da Cruz Vermelha Brasileira (SCLRN 715 Bl. C Lj. 25)
· Academix (715 Norte)
· Academia New Life (SHCES Qd. 103 - Cruzeiro Novo)
· Colégio Jardim do Édem (Setor de Mansões de Sobradinho)

TRAGÉDIA ANUNCIADA

Veja o artigo “Tragédia anunciada”, do presidente Francisco Machado, e conheça os itens prioritários para doação:

TRAGÉDIA ANUNCIADA

As causas que deram origem às tragédias ocorridas no Sudeste e Centro-Oeste, recentemente, por inundações (em áreas de risco já conhecidas e mapeadas) e desmoronamento de encostas (também já anunciadas por especialistas às prefeituras) foram, obviamente, as fortes chuvas que desabaram nessas regiões, contínua e excessivamente, por fatores decorrentes das mudanças climáticas (que afetam todo o planeta), bem como pelo crescimento desordenado das cidades, com ocupação irregular do solo (80% da população brasileira vive nas cidades).

Até aqui, não há nenhuma novidade. Mas quando debruçamos detidamente sobre essa matéria, verificamos que a tragédia poderia ser minimizada ou neutralizada, se fossem adotadas as seguintes providências por parte do governo, em todas as esferas (federal, estadual e municipal).

A Lei nº 10.257/2001 determina que as prefeituras implementem o Plano Diretor (Estatuto das Cidades), que define, com segurança, a ocupação do solo, entre outras medidas. Isto é, a prefeitura tem o dever de estabelecer políticas públicas de prevenção em áreas de riscos e um planejamento urbano, obrigando o cumprimento do Plano Diretor. Isso não ocorreu, por ausência, descaso ou negligência. As mazelas do Brasil iniciam-se na corrupção, populismo e clientelismo, prejudicando a população carente. O poder público falhou.

Como efeito dominó, as etapas preventivas e de fiscalização, como veremos uma a uma, foram negligenciadas e ignoradas. As prefeituras tinham conhecimento das áreas de riscos e das medidas técnicas preventivas para neutralizar as tragédias. E por que não o fizeram? Medidas como "muros de retenção" e “piscinões” não foram construídos. Recursos há. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está aí. Por que não houve planejamento nessa área, que há décadas é ignorada? Isso não dá voto. São medidas duras que exigem coragem para retirar a população das áreas de risco. É preciso ter vontade política e coragem. Não ocorreram.

As etapas seguintes também não foram cumpridas pelas prefeituras, pelo Estado e pela União. Não houve um sistema de comunicação eficiente, rápido e adequado, apresentado de forma precisa e abrangente para a população. Apenas uma cidade, no Rio de Janeiro, cumpriu de forma eficaz a comunicação prévia. Nesta cidade não houve uma só morte. Todos habitantes desocuparam suas residências em tempo hábil.

Como se vê, bastava cumprir apenas uma condição acima e a tragédia seria minimizada. Será que aprendemos a lição? Temo que não. Por quê? Aí surge, na minha opinião, a maior força de uma nação: a sociedade, que precisa participar, mobilizar e exigir dos poderes públicos o cumprimento da lei e maior fiscalização por parte das prefeituras, com a aplicação de recursos nas medidas preventivas citadas. Cabe a sociedade exigir de cada comunidade local o hábito de não jogar lixo nas ruas e fiscalizar, também, o Estado no cumprimento do dever, recolhendo o lixo e limpando as ruas e os e bueiros.


O Crea-DF, em parceria com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Sindicato dos Engenheiros (Senge-DF) aprovou, em 2010, a "Cartilha de prevenção contra catástrofes", que serve de orientação à sociedade. Faço um apelo às associações de bairro, igrejas, entidades sociais e todas as forças da sociedade a implementarem imediatamente audiências públicas em cada município brasileiro, para início desse processo de mobilização nacional, que deve ser amparado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

 

Brasília, 18 de janeiro de 2011.

Eng. Francisco Machado da Silva
Presidente do Crea-DF

domingo, 9 de janeiro de 2011

Programa Oi de Projetos para o Meio Ambiente 2010

O Instituto Oi Futuro, ligado à empresa de telefonia Oi, lança o seu primeiro edital para financiamento de projetos na área de meio ambiente.
O vice-presidente do instituto, George Moraes, dá mais detalhes.

● Qual o perfil de projetos de meio ambiente que vocês pretendem financiar?

Buscamos projetos de entidades sem fins lucrativos, como ONGs e grupos de pesquisadores. A ideia é valorizar os heróis anônimos em todo o País que trabalham com meio ambiente e que tenham engajamento social. Também buscamos projetos com foco em educação para a sustentabilidade. Queremos esse casamento entre ambiental, social e educacional.

● Quanto será investido?

A estimativa será investir entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. Para essa primeira etapa, a expectativa é recebermos 500 inscrições. Não temos um número exato de projetos a ser escolhidos. Vai depender da qualidade e da abrangência dos projetos.

● Como está definido o cronograma para as inscrições?

As inscrições podem ser feitas de 14 de dezembro de 2010 a 31 de janeiro de 2011.

Informações clique aqui